11 de dezembro de 2023 por Clínica Uma
Julho Amarelo – O mês de combate às Hepatites Virais
Você sabia que 28 de julho é o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais?
Criada em 2008 e oficializada pela Organização Mundial da Saúde em 2010, a data é uma homenagem ao nascimento de Baruch Samuel Blumberg, estudioso norte-americano que descobriu o vírus da Hepatite B.
Seguindo a tendência de outros países, o Brasil instituiu, desde 2019, o Julho Amarelo. É um mês inteiro de conscientização e prevenção da doença, uma infecção do fígado que pode ter graves consequências se descoberta tardiamente.
Apesar de geralmente ser silenciosa, muitos pacientes podem apresentar sintomas como: febre, mal-estar, cansaço, tontura, vômitos e dor abdominal, além de pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Apesar de existirem cinco tipos conhecidos (A, B, C, D e E), aqui no País, apenas três costumam afetar as pessoas. Entenda as diferenças entre eles:
A Hepatite A é causada pelo contato de fezes com a boca. Ocorre geralmente em locais de pouco saneamento básico ou baixas condições de higiene, podendo ser transmitida também por meio de água ou alimentos contaminados. A transmissão pode acontecer ainda por contato próximo com pessoas doentes ou relações sexuais sem proteção. Tanto as redes públicas de saúde quanto as privadas possuem vacinas contra a doença dentro do calendário de vacinação infantil.
No caso da Hepatite B, a transmissão é feita por meio fluidos corporais como sangue e outras secreções, sendo as relações sexuais, a principal forma de contágio. Mas a doença ainda pode ser passada da mãe para o filho durante o parto, por isso o acompanhamento das gestantes é tão importante para a evitar que o vírus chegue até o bebê. A prevenção desse tipo da doença também se dá por vacinas, que são disponibilizadas tanto para o público infantil quanto adulto.
Já a Hepatite C é transmitida pelo contato com o sangue de uma pessoa doente por meio agulhas e lâminas, por exemplo. Assim como a hepatite B, a C também pode ser transmitida da mãe para o recém-nascido, mas numa escala menor. Para este tipo, não existe vacina, mas há tratamento disponível na rede pública. É uma das infecções mais graves de todas, representando a maior causa de transplantes de fígado. Além disso, ela pode evoluir para cirrose, câncer e até a morte, se não tratada rápida e adequadamente.
Conhecer mais sobre as hepatites virais, suas causas e sintomas, pode ajudar a disseminar a informação e contribuir para que o combate à doença seja cada vez mais eficaz. Não só em julho, como no ano todo. Espalhe essa notícia!